sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Como adquirimos conhecimento?

O ser humano é um animal que se compreende como racional, isto é, ele consegue interpretar as informações mentais e elaborar conceitos. Assim, o ser humano se sobressai e constrói cultura. Cultura é o conjunto de toda a criação humana através da qual nós podemos traçar, com o uso da razão, a história do desenvolvimento desta mesma razão. Conforme se desenvolve, o ser humano se relaciona com o seu meio, interage com este meio, e assim, constrói o seu conhecimento, através do intercâmbio das experiências. Qual é, então, a função do professor? Se a criança adquire e constrói sua epistemologia ( conhecimento) a partir de seu relacionamento com o meio, o professor é aquele que media o processo da aquisição deste conhecimento, não criticando, mas orientando. O professor não filtra, nem censura, nem oferece: Ele orienta para que o estudante possa compreender o que está sendo experienciado, aquilo que o meio oferece. Nós, da B&B psicopedagogia, que o aluno precisa ser orientado na sua pesquisa, dirigido no seu estudo. Pois a escola não ensina a estudar, ela apenas impõe o conteúdo, e depois o cobra. Mas, o como este conteúdo será adquirido pelo aluno, isto a escola não ensina. É por isto que na B&B Psicopedagogia, ensinamos o aluno a se organizar o seu tempo, organizar e usar a agenda, organizar o seu dever de casa, organizar o seu estudo a fim de não ser pego de surpresa na hora da prova... Pois, se o aluno estuda organizadamente, ao chegar a época das provas, ele já terá compreendido a matéria da prova. Estudo Dirigido é um estudo organizado, racional, econômico, pois que ensina e auxilia o aluno a adquirir um conhecime nto consistente e racional, a partir da construção de um método de estudo adequado à compreensão do aluno, e da racionalização de seu tempo e necessidadesdo aluno.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Mito da Caverna

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Necessidade da Solidariedade

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: -Tem uma ratoeira na casa, tem uma ratoeira na casa!
A galinha disse: -Desculpe-me sr. rato. Eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomode!
O rato foi até ao porco e disse: -Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! -Desculpe-me sr. rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o sr. será lembrado em minhas orações. O rato dirigiu-se à vaca e ela lhe disse: -O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?...eu acho que não.
Então o rato voltou para casa abatido , pensando como iria encarar aquela ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho , como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido o rabo de uma cobra venenosa...e a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que não há nada melhor para alimentar alguém com febre do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher persistia, os amigos e vizinhos chegaram para visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Para alimentar todo aquele povo, o fazendeiro teve que sacrificar a vaca.
"Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes...falta-nos aprender a conviver como irmãos."

domingo, 30 de janeiro de 2011

Antes do Amanhecer (Behind Sunrise)



O filme "Antes do Amanhecer",  (Behind Sunrise) de 1995, é uma belíssima reflexão sobre a transitoriedade da vida.
Ele relata o encontro de dois jovens, na faixa de 20 anos, numa viagem de trem a Viena, na Áustria. Ele, americano, está de viagem à cidade para tomar um avião e retornar aos Estados Unidos. Ela, está se dirigindo à Faculdade. Os dois conversam e se conhecem melhor. Ele relata a lembrança de sua bisavó falecida: Um dia, ele viu  a avó sorrindo para ele através de um jato d' água de uma mangueira. O jato formava um arco-íris, e sua bisavó diante dele. Seus pais lhe afirmaram que isto não passava de alucinação. Ela, por sua vez lhe conta a dificuldade de se fazer entender por seu pai. Na chegada a Viena, o jovem desce. Terminou o encontro. Mas, logo após ele retorna, convidando-a a descer com ele, e passar com ele a noite, enquanto ele aguarda o seu vôo, na manhã seguinte. Eles, então, passeiam pela cidade. Passam por museus que não visitam, são convidados a assistir a uma peça de teatro que não assistem, ouvem umdisco que não compram,  bebem uma garrafa de vinho que não pagam. Ela lhe confidencia sua interpretação de Deus: Deus não está dentro de nós, mas sim, Ele acontece nos gestos de solidariedade, nas relações entre as pessoas. Assim como os encontros, Deus também é transitório. Visitam um cemitério, onde ela lhe mostra o túmulo de uma adolescente. Enquanto a falecida permanece com a mesma idade, ela está viva, e mais velha. Nada há, na vida, que seja permanente, duradouro. Tudo é fugaz.
A beleza do filme está nesta sensibilidade, neste tocar de leve a vida e a morte, eros e thánatos. Não há nada de permanente entre os dois, o que sentem um pelo outro não se traduz em um compromisso, a não ser o de se encontrar no mesmo lugar seis meses depois.  
Estamos sempre em trânsito, somos como que migrantes num mundo que não é nosso. Em que devemos crer? Nossas visões, nossos encontros, nossos sentimentos? O que é o real?
O filme nos joga para dentro deste vazio, deste non-sense que nos arrebata e nos faz sentir que estamos jogados entre aquilo que pensamos ser e o que é, verdadeiramente.

          A noite que nos encobre e muitas vezes, nos amedronta, ela também é transitória, pois se encaminha para o amanhecer. A noite não é, é apenas um momento "antes do amanhecer", assim como a vida é algo antes da morte, que também pode não existir, como constata o jovem, perplexo.
          O filme ainda nos brinda com lindas locações de Viena, uma cidade transitória, onde nenhum dos dois permanece. E, ao final, há uma série de fotos onde os dois passaram durante seu encontro. Todos os lugares estão lá, permanecem, mas sem eles. Serão os mesmos lugares, então?
         Somos convidados a refletir sobre nossas concepções de vida e compromisso. Entre o que fazemos e como fazemos, há o porquê fazemos. E o que é importante?
         A nossa necessidade de consumo é mais importante que os nossos encontros, mais importante que o nosso olhar para o outro, para a gratuidade da transitoriedade?
       
O filme parece nos gritar:
Afinal, o que há?
        Refletir sobre a resposta a esta pergunta é o nosso desafio. A pergunta é velha, e, contudo, atual e, por isto, sempre nos sentimos incomodados por ela.
        Por isto, ao assistirmos a este filme, somos convidados a esta reflexão filosófica, onde podemos avaliar nossos valores e projetos, e como estamos vivendo. 
       Esta é a beleza do filme, e isto é o que nos desafia e nos desconforta, pois nos remete a nossos padrões e valores, aos quais as vezes não prestamos atenção. 
       Neste sentido, o filme é filosófico, e, mesmo aqueles que não gostam de Filosofia, mas gostaram do filme, estão convidados a reverem sua impressão. Ela pode ser transitória.

Antes do Amanhecer (Behind Sunrise)

 O filme "Antes do Amanhecer",  (Behind Sunrise) de 1995, é uma belíssima reflexão sobre a transitoriedade da vida.
Ele relata o encontro de dois jovens, na faixa de 20 anos, numa viagem de trem a Viena, na Áustria. Ele, americano, está de viagem à cidade para tomar um avião e retornar aos Estados Unidos. Ela, está se dirigindo à Faculdade. Os dois conversam e se conhecem melhor. Ele relata a lembrança de sua bisavó falecida: Um dia, ele viu  a avó sorrindo para ele através de um jato d' água de uma mangueira. O jato formava um arco-íris, e sua bisavó diante dele. Seus pais lhe afirmaram que isto não passava de alucinação. Ela, por sua vez lhe conta a dificuldade de se fazer entender por seu pai. Na chegada a Viena, o jovem desce. Terminou o encontro. Mas, logo após ele retorna, convidando-a a descer com ele, e passar com ele a noite, enquanto ele aguarda o seu vôo, na manhã seguinte. Eles, então, passeiam pela cidade. Passam por museus que não visitam, são convidados a assistir a uma peça de teatro que não assistem, ouvem umdisco que não compram,  bebem uma garrafa de vinho que não pagam. Ela lhe confidencia sua interpretação de Deus: Deus não está dentro de nós, mas sim, Ele acontece nos gestos de solidariedade, nas relações entre as pessoas. Assim como os encontros, Deus também é transitório. Visitam um cemitério, onde ela lhe mostra o túmulo de uma adolescente. Enquanto a falecida permanece com a mesma idade, ela está viva, e mais velha. Nada há, na vida, que seja permanente, duradouro. Tudo é fugaz.
A beleza do filme está nesta sensibilidade, neste tocar de leve a vida e a morte, eros e thánatos. Não há nada de permanente entre os dois, o que sentem um pelo outro não se traduz em um compromisso, a não ser o de se encontrar no mesmo lugar seis meses depois.  
Estamos sempre em trânsito, somos como que migrantes num mundo que não é nosso. Em que devemos crer? Nossas visões, nossos encontros, nossos sentimentos? O que é o real?
O filme nos joga para dentro deste vazio, deste non-sense que nos arrebata e nos faz sentir que estamos jogados entre aquilo que pensamos ser e o que é, verdadeiramente.

          A noite que nos encobre e muitas vezes, nos amedronta, ela também é transitória, pois se encaminha para o amanhecer. A noite não é, é apenas um momento "antes do amanhecer", assim como a vida é algo antes da morte, que também pode não existir, como constata o jovem, perplexo.
          O filme ainda nos brinda com lindas locações de Viena, uma cidade transitória, onde nenhum dos dois permanece. E, ao final, há uma série de fotos onde os dois passaram durante seu encontro. Todos os lugares estão lá, permanecem, mas sem eles. Serão os mesmos lugares, então?
         Somos convidados a refletir sobre nossas concepções de vida e compromisso. Entre o que fazemos e como fazemos, há o porquê fazemos. E o que é importante?
         A nossa necessidade de consumo é mais importante que os nossos encontros, mais importante que o nosso olhar para o outro, para a gratuidade da transitoriedade?
       
O filme parece nos gritar:
Afinal, o que há?
        Refletir sobre a resposta a esta pergunta é o nosso desafio. A pergunta é velha, e, contudo, atual e, por isto, sempre nos sentimos incomodados por ela.
        Por isto, ao assistirmos a este filme, somos convidados a esta reflexão filosófica, onde podemos avaliar nossos valores e projetos, e como estamos vivendo. 
       Esta é a beleza do filme, e isto é o que nos desafia e nos desconforta, pois nos remete a nossos padrões e valores, aos quais as vezes não prestamos atenção. 
       Neste sentido, o filme é filosófico, e, mesmo aqueles que não gostam de Filosofia, mas gostaram do filme, estão convidados a reverem sua impressão. Ela pode ser transitória.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DESEJO A TODOS VOCÊS UM ABENÇOADO PERÍODO DE ADVENTO E UM NATAL CHEIO DE LUZ E ALEGRIAS!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A ROSA DE LUTERO

O emblema dos luteranos de todo o mundo é a Rosa de Lutero. Veja o que significa cada detalhe:

CRUZ PRETA - no centro do emblema, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através do Jesus crucificado.

CORAÇÃO VERMELHO - significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz. A nossa vida recebe novo sentido se Cristo for o seu centro.

ROSA BRANCA- significa que, quando a cruz e Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o Reino de Deus. Todas as promessas de Cristo são representadas por essa cor!

FUNDO AZUL - Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais do seu Reino, já aqui e agora. Mas, é, também, esperança no futuro, pois o azul lembra a eternidade.

ALIANÇA DOURADA- sendo o ouro o metal mais precioso, o anel dourado representa as mais preciosas dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus, a saber, a nova vida para a fé e para o amor, a serviço de Cristo.

Esta é, portanto, um bom material para meditação e reflexão. Um ótimo resumo da mensagem neotestamentária, que serve como auxilio para compreensão da Palavra de Deus.